quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

É só o que quero.


Entre um mundo de tantos olhares, gostos, gestos... Entre multidões de diferentes formas de pensar, de agir, devestir... Entre encontros e desencontros de almas que buscam o amor, que buscam se completar, nem que por algum tempo.

Encontro pela vida milhões de corpos, e desse milhões posso desejar centenas, mas dessas centenas, quero amar apenas um. é uma escolha muito rigorosa, devo confessar... Mas ainda que deva ser feita com muito cuidado, não poderá nunca ser tomada pelo sentimento de angústia. A angústia enche nossos pulmões de medo do perigo, de se magoar, medo das mudanças e principalmente do abandono.

Ciúme: Sentimento que nasce no amor e que é produzido pelo medo de que a pessoa amada prefira um outro (Littré). Quero fazer a boa escolha de um corpo para amar sem ciumes. Permito-me o limite do ciume que causa frio no estomago, que nos traz a sensação de vida. Não quero deixar minha liberdade, meus desejos, momentos que são só meus... Quero que você faça parte de tudo isso. Quero que a nossa liberdade seja o elo mais forte de um amor movido a cumplicidade. "Quando amo, sou exclusivista" disse Freud. Quer ser exclusiva e exclusivista de todo o seu companheirismo. Quero que todo nosso tempo seja como o primeiro encontro em que nos referiamos ao primeiro rapto, quando não existiam as dificuldades de um relacionamento qualquer.

Vamos fugir as regras e ser a exceção. Viver em constante mutação e permitir que o tempo se encarregue de nos adaptar um ao outro. Quero amar de qualquer jeito que o amor me domine numa tarde de domingo.
Depois de uma longa conversa de madrugada... Muito pensamentos e um livro do lado...

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

?


Hoje estou liderando o Clube da Insônia! E é exatamente sobre isso que vou escrever... Não sobre insônia, mas o porque dela...

Sabe aquelas fases que você esta calma, tranquila... cheia de certezas?

Porque sempre aparece um questionador? Porque bancar a psicanalista e enfiar na cabeça do outro uma centena de questões existenciais?

O assunto é... DÚVIDA!

A dúvida de ser questionada sobre milhões de pontos nunca antes pensados e não saber responder nenhum... Por ficar horas no estado vegetativo nível 8 "hãã... éé... huuum..." e não responder droga nenhuma... E pior! Além de sair da conversa com aquela cara de abobora murcha depois do halloween, ainda vem a pior parte... São pelo menos 3 dias de muito pensar...

Sabe aquela pessoa que está olhando pra lugar nenhum sem responder sua pergunta pela décima vez? Essa pessoa foi questionada e procura loucamente respostas dentro de si mesma, pra aquela pessoa gentil e criativa (citei lá em cima), que palestrou sobre as tais questões existenciais...

OBSERVAÇÃO

ODEIO pessoas que mostram os dois lados, enfiam 150 perguntas na cabeça da gente, falam os pontos e contra pontos... enfim, não ajudam em nada. ODEIO. Eu sei que a decisão final é minha, e eu juro, eu não vou fazer nada influenciada por você, mas será possivel dar uma opiniao? (precisava de mais desabafar, como diria d2)

Voltando as dúvidas... E ainda piora! Piora com toda sensação de impotencia de não poder fazer nada e ainda por cima não dividir com outras pessoas, principalmente as envolvidas em suas questoes... "Penso logo não durmo" coitado esse aí é o "?" em pessoa! Ta sofrendo horrores... Tipo eu agora...

Juro que se até amanha eu não conseguir respostas, aposto tudo no ''cara ou coroa'' e que se dane!




DIA 04 DE DEZEMBRO

EPAHEI OYA!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ego x 0 = 0


Eu. Ego. Existo. Eu. Egoista.

Travada uma batalha de egos resolvi refletir sobre o assunto... Confesso que esse texto se trata absolutamente de mim, e do que ouço, também sobre mim... Ok. Já começei o texto de forma egoísta.

Quando fala-se em ego remete-se quase a sempre a uma "auto vaidade" feia. Será? Será que o egoismo é sempre ruim? Ou será as vezes um mal necessario?

Numa batalha de egos alguem tem que ceder, caso contrarios ficaremos no zero a zero. Deixo claro que estou falando da relação de duas pessoas. E antes de ser atacada por humanistas e meninas defensoras da "world peace", concordo com o fator egoísmo do homem como lixo da humanidade.

Mas... Prosseguindo com minha discussão, devo admitir que o zero a zero, não exclui apenas os perdedores, mas também os vencedores. Então... Se em uma relação de duas pessoas, podemos perfeitamente ter dois vencedores, se ficamos no zero, logo teremos: nada. Não se trata de passar por cima do proprio limite, ou deixar com que o limite do outro ultrapasse o seu. Mas se sempre duas pessoas ficarem em suas marcas, os mundos nao se misturam. E assim, não teremos um mundo a dois... Na teoria é tudo muito fácil. Já na prática... O meu ''leonismo'' me fez por varias vezes sair no zero. Hoje eu penso, consigo me despir de mim mesma, e dizer "Ok. Voce venceu... Aqui estou eu novamente".

Antes de ser honesta com os outros, sou comigo. E assumo, essa é minha parte mais egoísta. Seguida da minha diarréia verbal tipo "EU". Falo o que penso, faço o que quero... Olha só. Que bela forma de egoísmo... Ou seria liberdade? Penso no melhor pra mim e mais uma vez... Egoísta. Mas até que no meu caso tem justificativa, alguem do meu tamanho e nascida em agosto nao poderia ter um ego tão imperceptivel aos olhos (ou aos ouvidos).

Fui com o tempo percebendo que o Ego é um animalzinho feroz e muito mal criado... Depende de atenção, carinho, tato e muita paciencia.

Hoje eu cultivo egos, crio egos... E assim finjo que o meu quase se reduz a pó.

E o melhor de tudo isso é que nunca mais saí de uma batalha com o placar marcando: 0 x 0.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vende-se Intimidade


Temos nos dias de hoje um produto mais do que vendável: a fofoca. Não sabemos ao certo de onde veio esse habito tão curioso, feio e intrigante. Fato é que nos dias de milhões de realitys shows e centenas de revistas sobre todas as celebridades produto, a curiosidade sobre a vida alheia foi assumida e, inclusive, consumida por quase todo mundo.

Falando sobre " A Fazenda " por exemplo, um programa com este nome, poderia ter varias pautas como a convivencia harmonica entre cavalos, vacas e galinhas. Mas daí a ser um programa que uma dúzia de pseudofamosos, se trancam numa fazenda cheia de cameras, em busca de um milhão de reais, já é um pouco de mais...

Passando as revistas de fofocas... Convenhamos que é até interessante uma matéria sobre quem estava na estreia do filme tal, ou até quatro páginas sobre o casamento da Angelica com o Huck- afinal queremos ver as roupas, a decoração, os docinhos... Mas aí vem a pergunta: Qual o interesse numa matéria de título "Deborah Secco toma açaí no Leblon"? Não é possível que o ócio na vida das pessoas seja tal, a ponto de consumir esse tipo de noticia tão ''interessante''. Será uma tentativa de mostrar que as celebridades são "normais"? Ou de fato esses jornalistas são PhD´s no novo mal da humanidade: a curiosidade. Será que a vida das pessoas está tão desinteressente pra elas passarem a viver a vida do outro? Ou será simplesmente resultado da cultura do Voyerismo?

Tudo isso acaba gerando uma inversão de valores muito esquisita. O "Ator/Cantor" implorando pela vitória na Fazenda pra ganhar UM MILHÃO, o Doutor (Arquiteto, Ator, Pedreiro...) do BigBrother ser meramente taxado de ex qualquer coisa e ter a vida perseguida por paparazzis enlouquecidos... Fazer o que né? Vende!!!

Extra, extra, a vida alheia publicada em letras garrafais!




P.s.: Quando Nelson Rodrigues afirmou: "Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura, é realmente, minha ótica ficcionista. SOU (E SEMPRE FUI) UM ANJO PORNOGRAFICO". Será que ele imaginava que toda ótica do buraco da fachadura de hoje, se tornaria algo tão desinteressante? Pouca pornografia, pouco amor... Nada mais vemos alem no mero cotidiano alheio.

domingo, 27 de setembro de 2009

No Limite


Vivo no limite da arma

Do bandido e do policial

De quem ataca e de quem deveria defender

No limite da minha digestão

De saber digerir a podridão

De quem deveria ensinar a ser saudável

Vivo no limite da compaixão

Dos egoístas que não sabem dar

A quem merece receber

Vivo no limite da falta de vergonha

Dos ternos eleitos que ensinam a roubar

E dos pés descalços que não sabem entender

Vivo no limite do amor e do ódio

Da vontade de mudar e do ócio

De viver com dor e aprender a sorrir

De ser brasileira e nunca poder desistir.


BRASIL: NO MEU CORAÇÃO E NA MINHA PELE!


Depois de meses... volto a escrever, volto a minha paixão, volto de fato a SER!