Entre um mundo de tantos olhares, gostos, gestos... Entre multidões de diferentes formas de pensar, de agir, devestir... Entre encontros e desencontros de almas que buscam o amor, que buscam se completar, nem que por algum tempo.
Encontro pela vida milhões de corpos, e desse milhões posso desejar centenas, mas dessas centenas, quero amar apenas um. é uma escolha muito rigorosa, devo confessar... Mas ainda que deva ser feita com muito cuidado, não poderá nunca ser tomada pelo sentimento de angústia. A angústia enche nossos pulmões de medo do perigo, de se magoar, medo das mudanças e principalmente do abandono.
Ciúme: Sentimento que nasce no amor e que é produzido pelo medo de que a pessoa amada prefira um outro (Littré). Quero fazer a boa escolha de um corpo para amar sem ciumes. Permito-me o limite do ciume que causa frio no estomago, que nos traz a sensação de vida. Não quero deixar minha liberdade, meus desejos, momentos que são só meus... Quero que você faça parte de tudo isso. Quero que a nossa liberdade seja o elo mais forte de um amor movido a cumplicidade. "Quando amo, sou exclusivista" disse Freud. Quer ser exclusiva e exclusivista de todo o seu companheirismo. Quero que todo nosso tempo seja como o primeiro encontro em que nos referiamos ao primeiro rapto, quando não existiam as dificuldades de um relacionamento qualquer.
Vamos fugir as regras e ser a exceção. Viver em constante mutação e permitir que o tempo se encarregue de nos adaptar um ao outro. Quero amar de qualquer jeito que o amor me domine numa tarde de domingo.
Depois de uma longa conversa de madrugada... Muito pensamentos e um livro do lado...