domingo, 24 de outubro de 2010

Poesia Sem Forma E Com Sombra

Sombra não vem de som
Mas vem de perto
De tão junto, tão colado
Só é melhor se misturado
Não tem choro, nem riso
Mas tem caminho, forma e duas pernas
Ha quem diga que tem alma
Mas calma, a maioria nem repara
Sombra que nasce de lampada
De sol ou de fogo
Pode ser coelho, homem de chapéu
Um passarinho qualquer...
Sombra pode ser o que quiser!
No escuro ela dorme
Some, esconde
Mas ainda está com você
Sempre por perto
De um jeito discreto
Sempre... Como eu.

sábado, 1 de maio de 2010

Novos DIAS Sem Você...






















Segundos, horas e DIAS tentando me esquivar de lágrimas e ca estou eu entre palavras. Hoje tento de todasas formas amenizar o futuro e me convencer de que existem bons motivos para tal falta que vem pela frente... Sei que não nos víamos diariamentente, mas só de saber que bastava uma ligação era um conforto e tanto. Nos conhecemos a pouco mais de cinco anos e desde então compartilhamos cada detalhe... Em você eu sabia que tinha a força pra minha vitória e a superação para minha derrota. Era como se a cinco minutos de mim, tivesse o meu consultorio de terapia intensiva aberto 24h por dia, se fosse necessario. Saber nos dossos defeitos, fraquezas, medos, e nos admirar justamente por isso, sempre foi o elo mais forte que cultivamos. Sempre te tive tão perto que te tirei do meu ciclo de amizades e te fiz parte de mim... Falava mal das suas manias irritantes com tanta propriedade como se fossem minhas, e ai de quem concordasse, isso era apenas um direito meu! Tanto repeti por aí que minha amiga precisava se ocupar, trabalhar... crescer. E dei com a lingua nos dentes. Hoje tenho que engolir cada palavra temperada com azeite de dendê. A sua ausência será pior do que um pote de pimenta malagueta... Posso nesse texto deixar todo apoio que te dei de lado e ser a amiga egoísta, ai se eu pudesse te fazer ficar... Será que posso ir contigo? Nossas vidas foram cruzadas e compartilhadas e assim continuarão sendo. Entre nós apenas 1649Km de praias, noites, copos, risadas, críticas, padarias, shows e tantos outro detalhes que serão pos nós preservados. Te deixo ir, então. Quero ver minha menina mimada crescer em solos soteropolitanos... E quando a saudade apertar te procuro quem sabe em acarajés, vatapás, carurus. Melhor ainda... Te procuro dentro de mim.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Extra!


A manchete no jornal anuncia: Mentiras sinceras! Elas me interessam? O silêncio vai plantando um jardim de frutos saudáveis e um tanto quanto podres... Planos e metas cheios de novidades tão antigas. Eu vejo um museu de grandes novidades, e o tempo? Ah, não. Ele não para. Dias sim, dias não... Dias ''talvez'', eu vou sobrevivendo com alguns arranhões- nada grave. Telas pintadas em cores vivas, sorrisos tão diferentes, tão inocentes... Sorrisos. Gargalhadas as vezes partidas ao meio. Não ligue se acaso meu pranto rolar, tudo bem! As notinhas de roda pé afinal, não podem ser esquecidas. Elas trazem informações importantissimas de fatos quase despercebidos. Assim é o jornal. Cheio de realidade explicita, e tanta opinião camuflada, uma fantasia de imparcialidade. Tudo o que penso fica guardado numa caixa bem no fundo do meu armário. E assim os momentos de euforia vão se destancando e sendo impressos em primeira página. Quem sabe um dia, numa autobiografia, ou num romance barato carimbado a 12,99 em qualquer banca de jornal, tudo faça sentido. Mentiras sinceras afinal interessam?